Depois de alguns anos desativado, o Grupamento de Proteção Ambiental Municipal foi reativado pela Prefeitura. Os guardas especializados em Meio Ambiente, passaram por treinamento e agora vão intensificar o trabalho de vistoria e fiscalização realizado Secretaria de Meio Ambiente.

“Petrópolis tem 70% de áreas de proteção ambiental, por esse motivo é preciso investir nessas questões e intensificar as políticas públicas relacionadas ao Meio Ambiente. Além disso, a criação da Patrulha Ambiental Municipal pontua para o recebimento do ICMS Ecológico”, disse o prefeito Rubens Bomtempo.

O secretário de Meio Ambiente, Carlos Alberto Muniz, os guardar ambientais municipais terão poder para coibir crimes ambientais. “O GPA funcionou no governo passado do prefeito Rubens Bomtempo, mas depois foi desativada. Agora, vamos ter uma equipe com poder de polícia e isso é um passo importante para uma efetiva fiscalização”, ressaltou o secretário.


Promea Petrópolis foi apresentado durante reunião no Palácio Itaboraí

A plataforma digital do Programa Municipal de Educação Ambiental (Promea) de Petrópolis, desenvolvido pela Prefeitura, por meio das secretarias de Meio Ambiente e Educação, foi apresentado a representantes da Fiocruz durante reunião no Palácio Itaboraí nesta sexta-feira (13). O objetivo do encontro é fortalecer a rede de Educação Ambiental da cidade.

“Que possamos trazer ideias e propostas para o desenvolvimento de ações para o Meio Ambiente nas escolas da nossa cidade e também para as comunidades”, disse o secretário de Meio Ambiente, Carlos Alberto Muniz. “Essa plataforma vai servir para estreitar os laços de todos os atores envolvidos e vamos sim poder ajudar e integrar essa rede”, comentou a pesquisadora da Fiocruz Jane Costa.

A plataforma foi apresentada pelo diretor administrativo da Secretaria de Educação, Anderson Campos. A ferramenta está em fase final de construção e vai permitir que os professores, em sala de aula, possam desenvolver atividades de Educação Ambiental com os alunos. A plataforma também poderá ser acessada pelo público em geral e ficará hospedada no site da Prefeitura, sendo totalmente interativa. “Queremos conectar os atores que já estão desenvolvendo Educação Ambiental”, frisou Anderson.

O vice-diretor de Ensino da Fiocruz, Ademir Martins, ressaltou a importância de entender as especificidades de cada região para desenvolvimento das ações. “É preciso entender a visão de cada localidade e como é a melhor forma de transmitir essa mensagem”. A plataforma será dividida em seis eixos com a principal missão de “transformar conhecimento em mudança de comportamento para a conservação e proteção da Mata Atlântica”.

Além das escolas, o Programa Municipal de Educação Ambiental também tem foco nas comunidades, empresas e Administração Pública.

Prefeitura firma convênio que pode tirar do papel, no parque situado na Rua Ipiranga, no Centro, projeto de pavilhão de exposições doado por Oscar Niemeyer a Petrópolis.

O programa PET Zero, retomado pela Comdep, coletou 34,7 unidades de materiais recicláveis e gerou renda de R$ 4,4 mil desde o início do mês. O programa continua no Atílio Marotti.

O programa de reciclagem PET Zero, da Comdep, chega ao Atílio Marotti, depois de ter coletado 13,8 mil unidades de plásticos no Carangola e gerado R$ 1,7 mil de renda a moradores.

A Comdep retoma nesta quarta-feira (3) o programa PET Zero, no Vale do Carangola. Volta da iniciativa protege o meio ambiente e gera renda para os participantes.

O setor de fiscalização da Secretaria Meio Ambiente, em ação de rotina com o objetivo de coibir infrações ambientais, flagrou, na tarde de terça-feira (5), uma queimada na Posse. O responsável foi identificado e autuado.

No Dia do Meio Ambiente, prefeito reconhece por decreto o valor cultural da atividade

O reconhecimento do montanhismo como Patrimônio Cultural Imaterial de Petrópolis marcou as celebrações da Prefeitura pela passagem do Dia Mundial do Meio Ambiente, neste domingo (5). A valorização oficial das atividades de subida e escalada de montanhas no município, tradição que remonta ao século XIX, foi formaliza por decreto assinado pelo governo municipal em cerimônia no Parque Natural Municipal Padre Quinha, na Avenida Ipiranga, Centro.

O prefeito Rubens Bomtempo destacou a importância da defesa do meio ambiente, inseparável do montanhismo, para que Petrópolis seja cada vez mais "viva, saudável e sustentável". Bomtempo associou a celebração da data à resistência diante do enfraquecimento atual de conquistas ambientais do país nas últimas décadas e citou como exemplo a ser seguido a existência do parque natural. "Que este parque possa se transformar num centro de referência para o estudo da Mata Atlântica", defendeu.

No decreto que torna o montanhismo um patrimônio municipal, a Prefeitura considera que "as montanhas são elementos importantes na caracterização da paisagem petropolitana e ocupam lugar de destaque na divulgação da imagem da cidade como destino de turismo". Ao Instituto Municipal de Cultura (IMC), determina o decreto 130/22, caberá salvaguardar a memória da atividade, zelando por sua promoção como "patrimônio de enorme relevância para o município".

Em ato simbólico pela preservação da Mata Atlântica, o prefeito Rubens Bomtempo plantou uma muda de ipê-rosa, ao lado de secretários municipais e montanhistas. O secretário de Meio Ambiente, Carlos Alberto Muniz, que também pôs na terra uma muda da mesma espécie, foi outro a ressaltar a importância da resistência ambiental, com o alerta de que "várias conquistas estão sendo posts em risco" na área, incluída a proteção das populações indígenas e seus territórios.

A elevação do montanhismo à condição de patrimônio municipal foi saudada pela presidente do Centro Excursionista Petropolitano (CEP), Letícia Fliess, como "uma consolidação e proteção de nossa prática, que respeita e preserva os sítios naturais". Letícia assinalou que o município se destaca por dispor de mais de 100 trilhas, para percursos a pé, e mais de 500 vias de escalada, que requerem preparo técnico e equipamentos.

A presidente do CEP estima que o montanhismo é praticado por duas mil pessoas em Petrópolis. Um dos marcos da atividade de vencer montanhas no município, praticada desde o Império, foi a primeira escalada com mais de mil metros no pais, em 1993, no Pico da Maria Comprida, em Araras. Letícia salientou que o montanhismo tem opções locais para todas as idades, condições físicas e preparo técnico, a começar pelo Pico do Castelo, no Morin, uma caminhada de 45 minutos.

A “Qualidade da Água para consumo humano após o desastre” será o tema de uma roda de conversa marcada para esta quarta-feira (11), no Colégio Rui Barbosa, no Alto da Serra e na quinta-feira (12), na Escola Geraldo Ventura Dias, no Meio da Serra. A ação, desenvolvida pela Secretaria de Saúde, por meio de uma parceria entre a Vigilância Ambiental e Fundação Nacional de Saúde (Funasa), será voltada para os moradores do Alto da serra e Comunidade São Francisco, na Horta.

O encontro com os moradores das regiões é um dos desdobramentos das ações de análises da água para consumo humano nas áreas afetadas pelas chuvas dos dias 15 de fevereiro e 20 de março. 

No trabalho, realizado junto com a Funasa, Ministério da Saúde (MS) e Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen), o secretário de Saúde, Marcus Curvelo, explica que foram feitas 349 coletas em minas, poços e nos reservatórios da concessionária Águas do Imperador, como por exemplo, em clínicas médicas, hospitais, creches, abrigos - como as associações de moradores, escolas e igrejas, casas, condomínios residenciais - e outros locais considerados estratégicos, por exemplo.

“As análises, no entanto, já são feitas de forma rotineira semanalmente do primeiro ao quinto distrito, porém, foram intensificadas nos locais mais afetados pelas chuvas. Aquelas que deram resultado insatisfatórios haviam sido colhidas em poços e minais e os responsáveis por esses locais foram orientados a tomar algumas medidas, como o uso de hipoclorito de sódio (água sanitária), limpeza adequada dos reservatórios de água”, explica o secretário de Saúde.

A Coordenadoria de Vigilância Ambiental, da Secretaria de Saúde, concluiu o segundo Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de 2022. Entre os dias 4 e 7 de abril, foram visitados 5.008 imóveis do município e o índice de risco de infestação predial em Petrópolis ficou abaixo de 1%, considerado baixo pelo Ministério da Saúde (MS).

“Apesar de o município estar numa posição tranquila, é fundamental que a população continue fazendo a sua parte. Cuidando de sua casa e mantendo hábitos básicos contra o mosquito. Em Petrópolis a análise feita no início do mês apontou 0,72% de infestação, ou seja, ficamos abaixo do aceitável pelo Ministério da Saúde, que é 1%”, explica o prefeito Rubens Bomtempo.

De acordo com o secretário de Saúde, Marcus Curvelo, a expectativa inicial era de que as equipes de agentes de endemias visitassem 4,7 mil imóveis. “Superamos essa marca e o resultado foi ainda mais favorável. Porém, independente da estação, o trabalho de combate aos vetores e de orientação à população é desenvolvido durante todo o ano e intensificado durante a realização do LIRAa. Nas visitas, são realizadas vistoria, destruição de criadouros e aplicação de larvicidas, quando necessário”, destaca o secretário.

As estatísticas da Secretaria de Saúde mostram que de janeiro a abril de 2021 foram registrados três casos de dengue na cidade, enquanto no mesmo período deste ano apenas um foi contabilizado.

A orientação, segundo o secretário, é para que a população coloque em prática as ações da campanha 10 Minutos Contra a Dengue, identificando e eliminando os criadouros de mosquitos em suas residências. As próximas etapas do LIRAa devem acontecer entre os dias 20 e 23 de junho e de 3 a 6 de outubro. Por meio da ação é possível determinar o índice de infestação do mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya.

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