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Sexta, 23 Agosto 2013 10:22

Petrópolis terá 54 pluviômetros até o fim de setembro

Petrópolis receberá, até o dia 30 de setembro, 19 pluviômetros automáticos e 35 semiautomáticos, totalizando 54 equipamentos, que começarão a ser instalados nas comunidades na próxima segunda-feira. Os pluviômetros, alimentados por energia solar, enviarão pela rede de telefonia celular alertas sobre fortes chuvas para o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), que repassará as informações para a Defesa Civil dos municípios e do estado do Rio. A expectativa do secretário de Defesa Civil de Petrópolis, Rafael Simão, é de que os equipamentos já contribuam para a prevenção de tragédias no próximo verão.

A reunião do Cemaden nesta quinta (22/08), na sede da Associação da Rua Teresa (Arte), teve a presença do ministro de Ciência e Tecnologia, Marco Antonio Raupp, e de secretários de Defesa Civil de 20 municípios da Região Serrana, além do secretário estadual de Defesa Civil, Sérgio Simões. 

“É um esquema que consegue monitorar e emitir alertas para evitar desastres. Essa foi uma dedicação de todos os níveis de governo. É todo um sistema integrado, completo”, disse o ministro Raupp. 

Para Rafael Simão, o evento representou a materialização do projeto Pluviômetros Automáticos. Ao todo, serão 1,5 mil no país e 220 na Região Serrana.

“Vamos criar um cinturão de pluviômetros ao redor de Petrópolis. Vamos ter também um sistema de alerta e alarme no Vale do Cuiabá, o que é muito importante”, disse Simão, que representou o prefeito Rubens Bomtempo no evento. Pela manhã, Simão se reuniu com responsáveis pelo projeto na sede da Defesa Civil. Há a expectativa de que Petrópolis receba ainda mais pluviômetros neste ano e em 2014. Pela importância estratégica do município na prevenção de desastres, o secretário acredita que Petrópolis receba até 400 pluviômetros.

“Durante muito tempo, a Defesa Civil foi feita na vontade, no coração. Petrópolis tem hoje uma estrutura de pluviômetros que vai ser multiplicada por três, quatro, cinco, até seis vezes. A intervenção da Defesa Civil tem que ter esse respaldo científico. Não é possível chegar a outro verão sem o sistema implantado”, disse Simão.

O objetivo do projeto do Ministério da Ciência e Tecnologia é instrumentalizar as áreas de risco no país para a comunidade obter dados pluviométricos acessíveis em tempo real, o que facilitará a mobilização da população na iminência de um desastre natural e contribuirá para o trabalho das defesas civis, reduzindo os danos humanos e materiais.

Os custos com a instalação dos equipamentos são do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação. Cabe aos municípios indicar os locais para a instalação, além da logística e manutenção.