Durante a reunião, da qual também participou o secretário de Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Agricultura, Robson Cardinelli, e que acontecerá periodicamente, Peixoto explicou todo o processo de migração do antigo programa Cesta Cheia, Família Feliz para o Cartão Imperial, as condicionantes do programa e as vantagens da compra com o cartão.
“Além da liberdade na escolha de alimentos e do horário de compra, cadastramos as famílias e elas têm o direito de escolher o que comprar e onde comprar. Com isso, além do programa ser voltado ao social, também tem o caráter de impulsionar a economia, já que o dinheiro que antes ia para uma única empresa, é divido por mais de 205 estabelecimentos”, explicou Peixoto.
Com as reuniões, a secretaria poderá fazer uma melhor avaliação de como o programa vem sendo visto pelas famílias inscritas, quais os produtos são mais comprados com o cartão e ainda tornar o próprio comerciante fiscalizador e parceiro do governo nesse processo.
“É importante que façamos uma avaliação de como o programa está indo nos estabelecimentos, o que pode ser feito junto aos empresários para o melhor atendimento à população que utiliza o cartão e para que o benefício seja usado dentro dos critérios estabelecidos pela Setrac”, ressaltou o secretário.
Os comerciantes que participaram da reunião contaram que houve aumento de venda em seus estabelecimentos. “É bacana ver que esse programa traz, principalmente, dignidade à família. Às vezes chega alguém para comprar, que sequer possui um cartão de crédito e utiliza o Cartão Imperial para pagar suas compras com um sorriso no rosto. É bom saber que o município tem dado atenção a essas pessoas”, contou uma das comerciantes.
Programa completou um ano esse mês e já chega a cerca de oito mil famílias
Há um ano, o programa Cartão Imperial foi lançado no Theatro Dom Pedro pelo prefeito Paulo Mustrangi. De lá para cá, o número de pessoas beneficiadas com o programa cresceu, o valor do auxílio aumentou, a economia do município recebeu investimento e, as famílias, dignidade.
Em abril de 2011, 120 estabelecimentos estavam cadastrados para receber o cartão. Agora já são 205 em diversas comunidades espalhadas por todo o município. As famílias recebiam R$ 55 para compra de frutas, legumes, verduras e carnes, mas já em janeiro deste ano o benefício subiu e todo mês as famílias recebem R$ 70.
Além do benefício mensal, as famílias receberam, em datas especiais, o acréscimo no valor do cartão. No Natal do ano passado o repasse foi dobrado e, ao invés dos R$ 55, as famílias receberam R$ 110. Na Páscoa deste ano, já com os R$ 70 disponibilizados, mais R$ 40 foram inseridos. Tudo isso para dar a oportunidade dessas famílias terem um pouco mais de dignidade em importantes momentos do ano.
A economia petropolitana também vem sendo fortalecida. O valor que antes era repassado para apenas uma empresa que ficava encarregada de distribuir cestas às famílias, agora é dividido por diversos estabelecimentos em todo município. Atualmente, R$ 560 mil são investidos mensalmente.
“Já recebemos muitas críticas de pessoas que falavam que o Cartão Imperial é uma esmola. Não, o cartão não é uma esmola, não é um presente, é um impulso. Um pai com fome e desesperado não tem condições de trabalhar e sustentar sua família. Quando dizemos que o cartão é uma forma de levar dignidade para a família, não falamos isso brincando. Só quem já passou fome, sabe o prazer de chegar a um mercado, comprar o alimento e levar para a sua casa. Essas pessoas sim sabem dar o valor a um prato de comida”, ressaltou Luís Eduardo Peixoto, responsável pela pasta.