Por solicitação do prefeito Paulo Mustrangi, uma campanha de conscientização está sendo prepara para mobilizar a população contra as queimadas, com destaque às áreas em que elas acontecem com maior frequência.
Durante a reunião, Luis Eduardo Peixoto, coordenador do comitê, ressaltou, também, o papel fundamental nas chuvas de janeiro de 2011. Para ele, as ações ordenadas do grupo fizeram com que o município recebesse o apoio de forma rápida. Peixoto advertiu, no entanto, que ainda há necessidade do aperfeiçoamento em alguns aspectos do comitê, mas, à medida que as reuniões e os treinamentos forem acontecendo, serão sanadas.
A comunicação entre os membros teve destaque na reunião. A utilização de celulares como único meio de diálogo se mostrou ineficiente nas chuvas de janeiro. Para resolver tal problema, a prefeitura fez a aquisição de 43 rádios e distribui às entidades participantes. O objetivo é aprimorar o contato entre os membros do comitê, com a maior utilização de radioamadores e o uso de frequência exclusiva durante o período de uma possível calamidade.
Uma necessidade que se apresenta, neste sentido, é a capacitação dos componentes do comitê para a utilização dos equipamentos. Por isso, simulados estão sendo agendados para solucionar esse problema. Além disso, foram adquiridos coletes para identificação dos membros, que já estão sendo distribuídos.
“É necessário que façamos essa preparação no período de estiagem para que estejamos aptos a responder rapidamente quando as chuvas chegarem”, declarou Peixoto.
Já o responsável pala Coordenadoria de Defesa Civil, coronel Francisco De Paula, ressaltou a importância dos simulados que vêm acontecendo nas comunidades e ressaltou o bom desempenho na utilização dos rádios no último dia 10.
“O Estado determina que os principais municípios atingidos pela catástrofe de janeiro de 2011 - Petrópolis, Teresópolis, Nova Friburgo e Bom Jardim -, contemplados com o Sistema de Alertas e Sirenes, realizem todo o dia 10 de cada mês, às 10h, simulados de preparação em áreas de risco. Em nossa cidade, temos 18 torres com sirenes e diversos pontos de apoio. Estamos fazendo nossa parte, mas é necessária uma mudança de cultura das pessoas que pensam que nunca serão afetadas, mas que vivem nessas áreas.”, destacou o coordenador.
"É importante ressaltar que o comitê tem papel emergencial e não pode e nem deve assumir o papel das secretarias de Governo e demais entidades. Nosso trabalho é salvar vidas e por isso que estamos aqui, para, na existência de outra tragédia estejamos prontos para ajudar as pessoas”, finalizou Peixoto.