A Prefeitura está com inscrições abertas para o serviço Família Acolhedora. Uma oportunidade para ajudar o próximo: acolher temporariamente crianças ou adolescentes que foram vítimas de abuso ou violência.
“É um serviço importante que temos na Prefeitura. Desde o ano passado, conseguimos viabilizar 5 acolhimentos. Um serviço muito bonito que ajuda aquelas crianças e adolescentes que estão vivendo um momento muito difícil da vida delas”, disse o prefeito Rubens Bomtempo.
Os interessados devem se inscrever pelo site: https://www.petropolis.rj.gov.br/pmp/index.php/programas/familia-acolhedora
“Basta preencher o cadastro, que a Secretaria de Assistência Social entrará em contato com a família interessada”, disse o secretário de Assistência Social, Fernando Araújo.
Desde a criação do serviço em Petrópolis, em 2016, foram 8 acolhimentos – somente desde 2022, foram 5.
Família Acolhedora
Saiba mais sobre o serviço
Quem pode acolher?
É preciso ser maior de 18 anos, morador de Petrópolis e não estar inscrito no sistema nacional de adoção
Como a família interessada deve fazer para participar?
Ela deve fazer um pré-cadastro no site da Prefeitura (https://www.petropolis.rj.gov.br/pmp/index.php/programas/familia-acolhedora).
Depois disso, a equipe da Secretaria de Assistência Social entrará em contato com a família, conversará com ela, e a família será encaminhada para turmas de capacitação. Dali, são oito encontros da turma. Ao fim desse processo, a família é habilitada para acolher crianças e adolescentes.
Quem são as crianças e adolescentes acolhidas no serviço?
São crianças e adolescentes encaminhadas pela Vara da Infância e Juventude. Elas foram afastadas da família de origem por medida judicial, após terem sofrido violência e abuso. Por isso, precisaram ser retiradas de casa.
O que acontece com as crianças e adolescentes depois do acolhimento temporário?
A primeira opção é retorná-las para a família de origem. No entanto, para isso, a equipe da Secretaria de Assistência Social visitará antes essa família, verá o que aconteceu, para avaliar a situação e apurar se esse retorno é uma opção viável e segura para aquela criança ou adolescente.
Caso essa opção não seja adequada, há a segunda opção: a criança ou adolescente ser encaminhada para a família extensa (avós, tios etc.).
Já a terceira e última opção é colocar essa criança ou adolescente para adoção.
Como está hoje o serviço Família Acolhedora na cidade?
Hoje, são 6 famílias habilitadas no serviço e 1 acolhimento vigente. Desde 2016, foram 8 acolhimentos na cidade.