A Prefeitura incluirá 43 famílias moradoras do Ingá, na Posse, no Aluguel Social.

Elas estão, desde segunda-feira (22), na casa de parentes. Quando encontrarem um imóvel para alugar, apresentarão o contrato de aluguel para a Secretaria de Assistência Social e passarão a receber o Aluguel Social da Prefeitura.

São famílias moradoras de casas próximas à pedreira do Ingá, onde, na madrugada de domingo para segunda-feira, houve um desplacamento de rocha, que atingiu casas da região. Ninguém ficou ferido.

“Desde a manhã de segunda-feira, a Prefeitura está atuando em várias frentes no Ingá. Com a Assistência Social, com a Defesa Civil, com a Obras, com a Educação. Estamos trabalhando em ações de curto, médio e longo prazo para enfrentar esse problema. No curtíssimo prazo, o objetivo era garantir a segurança daquelas famílias. E, em menos de um dia, já encaminhamos 43 famílias para locais seguro e já garantimos o Aluguel Social para elas”, disse o prefeito Rubens Bomtempo.

Na segunda-feira, a Prefeitura montou uma base na praça do CEU. As famílias foram levadas para lá para serem atendidas e cadastradas pelas equipes da Secretaria de Assistência Social. A Prefeitura providenciou o transporte delas.

“Nossas equipes ficaram no CEU da Posse até as 22h. Já mapeamos, atendemos e cadastramos as 48 famílias da região. Sabemos que são 113 pessoas, sendo 27 crianças e adolescentes. Das 48 famílias, 43 estão na casa de parentes. Outras 5 se recusaram a sair de casa. Nossas equipes seguem trabalham no convencimento dessas famílias. Sabemos que é um transtorno sair de casa. Mas é o melhor a ser feito”, disse o secretário de Assistência Social, Fernando Araújo.

Casas interditadas

A Secretaria de Defesa Civil está com equipe reforçada na região. Geólogos estão desde segunda-feira vistoriando as casas e avaliando a área. Devido ao desplacamento de segunda-feira, a área que já estava interditada nos últimos anos está sendo revista. A previsão é que essa área aumente.

Paralelamente a isso, técnicos das secretarias de Obras e da Defesa Civil, usando drones, já estudam as possibilidades de intervenções na pedreira.