Reaberto há quatro dias, o setor de urgência e emergência do Hospital Alcides Carneiro (HAC) já atendeu 32 pacientes até esta quinta-feira (4/07). O atendimento referenciado e a reforma total das instalações receberam elogios de quem procurou a unidade.
“Fui bem atendido e recebi as orientações do enfermeiro para procurar a UPA de Cascatinha, uma vez que o meu caso não é grave”, disse o soldador Jorge Motta Filho, de 49 anos. Morador do bairro Corrêas, ele contou que irá informar os amigos e vizinhos sobre o atendimento referenciado no HAC. “Recebi a explicação que os atendimentos graves serão atendidos aqui e nos outros casos devemos procurar a UPA de Cascatinha e vou passar essa informação para outras pessoas”.
A aposentada Sebastiana Xavier, de 65 anos, também elogiou a reforma das instalações. “Ficou ótimo, nem se compara com o estado que era antes. Não tenho nada que reclamar do atendimento aqui no HAC. Esse hospital é muito bom”, disse.
A direção do hospital também está otimista, principalmente com o entendimento entre as unidades que compõem a rede, uma vez que a urgência do HAC irá receber pacientes referenciados de seis unidades: UPAs Centro e Cascatinha, Hospital Municipal Nelson de Sá Earp (HMNSE), Pronto Socorro do Alto da Serra, Posto 24 horas da Posse e Posto 24 horas de Pedro do Rio. Estas unidades irão encaminhar os pacientes mais graves para o atendimento de urgência no HAC, por meio de ambulâncias.
Na manhã de ontem, uma paciente de Pedro do Rio com sintomas de apendicite foi levada de ambulância para atendimento de urgência no HAC. “Os médicos das outras unidades estão em contato direto com os nossos clínicos e isso é muito importante para o atendimento rápido desses pacientes”, disse a diretora administrativa do HAC, Roni de Lourdes Faraco.
A reabertura do setor de urgência e emergência do Alcides Carneiro, fechada desde outubro do ano passado, faz parte do processo de reestruturação do hospital. Desde o início do governo medidas importantes para o bom funcionamento do hospital já foram tomadas, como a reabertura da UTI (com os 10 leitos), a inauguração do mamógrafo (que estava parado há três anos), melhorias no centro cirúrgico além da ampliação da maternidade, que após o fechamento do Hospital Casa Providência passou a ser a única unidade da cidade a realizar atendimento na rede pública.