A 2ª Conferência Municipal de Cultura, que levou cerca de 200 pessoas ao Theatro Dom Pedro no último sábado (10/08), discutiu os desafios do Sistema Nacional de Cultura e contou com a presença de representantes de vários segmentos da sociedade civil e do poder público. Segundo o presidente da Fundação de Cultura e Turismo, Juvenil Santos, que representou o prefeito Rubens Bomtempo, a ideia da conferência é fomentar as ações culturais que o setor público promove e incentivar as ações dos grupos locais. “Desejamos ampliar o diálogo entre governo e sociedade, alcançando mais integração em projetos comuns e aumentar a participação da população nas decisões de governo”, afirmou. Uma segunda etapa de discussões aconteceu na segunda-feira (12/08), às 18 horas no Centro de Cultura Raul de Leoni.
Os debates abrangeram quatro eixos temáticos. Por orientação do Ministério da Cultura, foram abordadas propostas para traçar diretrizes que norteiem as políticas culturais dos governos municipal, estadual e nacional. O presidente do Conselho Municipal de Cultura (CMC), Leonardo Randolfo, destacou a importância da participação popular e falou sobre a Lei Municipal de Cultura. Para o diretor de Cultura da Fundação, Cláudio Gomide, o evento de sábado atingiu o objetivo. “Tivemos muitas propostas e proposições e os debates aconteceram de forma democrática e consistente”, resumiu.
Para a estudante de produção cultural Lívia Muniz, os debates são importantes para todos, poder público e sociedade civil. “Eu acredito no potencial criativo da cidade. É necessário que a classe artística e a gestão pública façam uma ponte de mão dupla na qual se possa ouvir e ser ouvido”, disse.
SEGUNDA ETAPA - A segunda etapa de discussões aconteceu na segunda-feira (12/08), às 18 horas, no Centro de Cultura Raul de Leoni. Todas as propostas finais foram votadas e houve também a eleição dos delegados que as defenderão na Conferência Estadual de Cultura. Entre os delegados, sete são da sociedade civil e sete do poder público.