A prefeitura começará a colocar em prática no dia 29 de novembro – Dia Municipal de Redução de Desastres – o Plano de Contingência de Petrópolis. O documento será construído em conjunto pela Defesa Civil e demais secretarias de governo e órgãos estaduais. O plano tem como objetivo otimizar a resposta do município aos desastres das chuvas. A intenção do governo é que o número de mortes em Petrópolis chegue a zero no caso de fortes chuvas.
A apresentação do cronograma do plano aconteceu na noite da última segunda-feira (09/09), na sede da Defesa Civil, na Rua Buarque de Macedo, no Centro. O vice-prefeito Luiz Fernando Vaz, secretários de governo e representantes do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), do Ministério Público e da Câmara Municipal participaram da apresentação feita pelo secretário de Proteção e Defesa Civil, Rafael Simão, e pelo diretor de Administração da secretaria, major Gileno.
O plano será elaborado até o dia 30 de outubro. A ideia é que cada instituição participante apresente a relação de recursos materiais e humanos existentes para o atendimento a emergências e desastres. Com o Plano de Contingência, a função de cada órgão ficará bem definida na prevenção de tragédias. No dia 31 de outubro, o plano será assinado pelo prefeito.
“O governo tem investido muito em prevenção. Este é o período que temos para preparar, não só a Defesa Civil, como a população para as chuvas de novembro a abril”, disse o secretário Simão. O vice-prefeito Luiz Fernando Vaz completou que a prevenção de tragédias é uma tarefa que abrange todo o poder público municipal e estadual. Ele também afirmou que é preciso um trabalho conjunto nesse setor.
Sirenes testadas para garantir bom funcionamento no verão – No dia seguinte à apresentação do cronograma, a Defesa Civil realizou o teste mensal das 18 sirenes instaladas em Petrópolis. Os equipamentos compõem o Sistema de Alerta e Alarme – principal ferramenta da Defesa Civil para a prevenção a curto prazo de tragédias causadas pelas chuvas.
Cinco sirenes foram acionadas remotamente, pela internet, da sede da Defesa Civil. As outras 13 tiveram que ser acionadas manualmente. Antes do próximo verão, todas as 18 poderão ser acionadas à distância, por meio de fibra óptica e internet 3G. O secretário Rafael Simão, explicou que o teste mensal das sirenes, a cada dia 10, é a garantia da secretaria de que o sistema está sendo melhorado.
“É a melhor ferramenta que a Defesa Civil possui hoje para avisar as comunidades. Quando temos a confirmação de uma chuva forte em um dado espaço de tempo, fazemos o acionamento. As pessoas que moram em locais de risco vão buscar um local seguro, não necessariamente um ponto de apoio. Pode ser a casa de um amigo ou parente”, disse o secretário.
Ao todo, a cidade também possui 27 pluviômetros automáticos instalados pela Defesa Civil em parceria com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Cerca de mais 30 pluviômetros semiautomáticos estarão em funcionamento ainda neste mês, e estão previstas outras dezenas de equipamentos para Petrópolis. Com os pluviômetros, a Defesa Civil acompanha em tempo real a incidência de chuvas nas áreas de risco, podendo acionar as sirenes.
Até o fim do ano, serão criados 50 Núcleos Comunitários De Defesa Civil (Nudecs), formando 1,5 mil agentes comunitários, que passarão a atuar na prevenção de desastres. Eles ajudarão na orientação dos moradores no casos de as sirenes serem acionadas.