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Sexta, 22 Novembro 2013 10:44

Defesa Civil dá início a mais duas demolições de imóveis

A Prefeitura, por meio da Secretaria de Proteção e Defesa Civil começou a demolir nesta quinta-feira (21/11) mais dois imóveis que representavam risco elevado para a segurança de moradores e de vizinhos. Um fica no Quitandinha, na Rua Paraíba, e outro no Dr. Thouzet, na rua de mesmo nome. Desde a semana passada, quando a empresa contratada pela Prefeitura começou o trabalho, já foram oito imóveis desmontados. Com os outros dois desta quinta-feira, o município totaliza 372,4 metros quadrados demolidos. O contrato prevê a demolição de uma área total de 1.840 metros quadrados, em bairros como Quitandinha, Alto Independência, Estrada da Saudade, São Sebastião, Valparaíso e Bataillard.
A iniciativa do município garante mais segurança para as comunidades. Os imóveis que fazem parte deste conjunto de demolições foram atingidos pelo desastre das chuvas de março. Os proprietários já foram atendidos pela Secretaria de Trabalho, Assistência Social e Cidadania (Setrac). Como condição para receber o Aluguel Social neste ano, eles autorizaram a demolição desses imóveis, que têm baixo padrão construtivo, estrutura abalada e representam risco elevado aos moradores das casas vizinhas.
Na terça-feira (19/11), foram demolidos dois imóveis no Quitandinha – um na Rua Alagoas, e outro na Rua Pernambuco. Na segunda-feira (18/11), foi concluída a demolição de três casas geminadas na Rua Piauí e uma na Rua João Balter, no Bataillard. Já a ação nos imóveis da Rua Paraíba e da Rua Dr. Thouzet deve ser concluída nesta sexta-feira (22/11). Como frisou o secretário de Proteção e Defesa Civil, tenente-coronel Rafael Simão, a ação é mais uma medida da Prefeitura para reduzir os riscos de desastres em Petrópolis.
“O primeiro critério para definirmos as casas que serão demolidas é a questão do risco muito alto. Por isso, é muito importante que a população não construa nessas áreas”, disse o secretário Rafael Simão.
Os recursos para as demolições – cerca de R$ 386 mil – são do Ministério da Integração e fazem parte do total de R$ 8 milhões enviados pelo governo federal após as chuvas de março. A verba foi utilizada para a desobstrução de vias e para o pagamento do Aluguel Social durante seis meses para 500 famílias atingidas pelo desastre.
A Defesa Civil orienta que a população, em obras e construções, contrate técnicos responsáveis, como engenheiros e arquitetos, além de buscar a autorização da Prefeitura. Essas medidas são uma garantia de segurança para o morador, já que assim ele saberá se pode ou não construir em um determinado terreno.