O prefeito Rubens Bomtempo entregou quatro ônibus escolares adaptados para pessoas com deficiência à secretária de Educação Mônica Freitas. Os novos veículos se juntam aos outros três, já entregues, de um total de 11 ônibus do programa Caminho da Escola. A iniciativa garante transporte escolar a alunos que moram em áreas afastadas, de difícil acesso e também para atividades pedagógicas extracurriculares.
“O município quase ficou de fora do programa porque o governo passado perdeu todos os prazos e, consequentemente os recursos de R$ 831,6 mil, que estavam parados na conta desde 2011, para a compra de cinco ônibus. Sensibilizamos a União e mostramos que o nosso governo tem total interesse em contribuir para a redução da evasão escolar, que muitas vezes acontece pela dificuldade de acesso. Foi mais uma vitória”, explicou o prefeito Rubens Bomtempo.
A secretária de Educação, Mônica Freitas, explicou que os recursos do programa são provenientes do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE): “Os veículos têm especificações exclusivas, próprias para o transporte de estudantes e adequado às condições de trafegabilidade nas vias das zonas rurais e urbanas. Além disso, o combustível utilizado, Diesel S1, é ecologicamente correto, o que vai ao encontro de todas as ações que estão sendo desenvolvidas por este governo para dar a Petrópolis o título de Cidade Sustentável.”
Os recursos chegam a quase R$ 2 milhões e os outros quatro veículos restantes devem ser entregues ao município pelo fornecedor até a primeira quinzena de dezembro. Os ônibus vão iniciar a operação no ano letivo de 2014. Até lá, a Prefeitura está trabalhando no treinamento dos motoristas concursados e emissão de toda documentação dos veículos.
O Programa Caminho da Escola, criado em 2007, também garante segurança e qualidade ao transporte dos estudantes e ainda amplia, por meio do transporte diário, o acesso e a permanência na escola dos estudantes matriculados na educação básica da zona rural das redes estaduais e municipais.
Tomada de Contas – Por determinação do Ministério da Educação, a Prefeitura abriu uma tomada de contas para tentar identificar por que o governo anterior ficou com esses recursos parados na conta por quase dois anos e não adquiriu os cinco ônibus que deveriam ter sido comprados. Devido a essas negligências, o município teve que gastar recursos próprios para o aluguel de ônibus e vans para garantir o transporte escolar, principalmente na área rural da cidade.