Notícias

Sexta, 06 Dezembro 2013 10:53

Prefeitura realiza evento na Praça Dom Pedro para lembrar o Dia do Laço Branco

Amanhã é o Dia do Laço Branco, da luta contra a violência doméstica e pelo respeito às mulheres. A Prefeitura de Petrópolis vai realizar uma grande mobilização na Praça Dom Pedro, das 10h às 15h, para sensibilizar, envolver e estimular os homens a se engajarem nessa causa. E, promover a equidade de gênero em ações de saúde, educação, trabalho, ação social, justiça, segurança pública e direitos humanos.
Segundo a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (Comdim) e secretária chefe de Gabinete, Luciane Bomtempo, a ideia é realizar uma mobilização na Prefeitura junto aos homens servidores, abrangendo ainda empresas instaladas no município, para orientar e conscientizar sobre a violência contra a mulher. “Esse é o momento de envolvermos os homens nesta importante luta, que é a Campanha do Laço Branco pelo fim da violência contra mulher”, afirma.
O evento vai contar com ações de terapia ocupacional, como oficinas de artesanato promovidas pela Associação Petropolitana dos Pacientes Oncológicos (APPO). A Secretaria de Saúde estará presente com informativos sobre DSTs/Aids, aferição de pressão, entre outros. A Secretaria de Educação vai realizar inscrições para o programa Projovem (que garante a formação de adultos no Ensino Fundamental e capacitação para trabalhar no mercado de turismo). O Centro de Referência e Atendimento à Mulher (CRAM) e membros do Comdim também estarão participando da ação para esclarecer dúvidas e atender a população. A Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans) vai estar na Praça com a campanha Eu Respeito a Vida e a operação da Lei Seca.

    
O Dia do Laço Branco

O Dia do Laço Branco foi instituído em Petrópolis pela Lei Municipal 7.106/2013, uma conquista Comdim. A Campanha do Laço Branco é realizada no Brasil inteiro e foi instituída pela Lei Federal 11.489, de 20 de junho de 2007. A data lembra um triste episódio, em seis de dezembro de 1989, quando Marc Lepine, um jovem de 25 anos invadiu uma sala de aula na cidade Montreal (Canadá). Na Escola Politécnica, ele ordenou que cerca de 50 homens se retirassem e que ficassem somente as mulheres, chamando-as de feministas. Enfurecido, atirou e assassinou 14 delas, à queima roupa, cometendo o suicídio em seguida. Em uma carta, ele afirmava que não suportava a ideia de ver mulheres estudando engenharia, um curso genuinamente de público masculino.