A Prefeitura, por meio da Secretaria de Proteção e Defesa Civil, realizou na manhã desta sexta-feira (10/1) mais um teste de sirenes do Sistema de Alerta e Alarme. Além de identificar as falhas no sistema, o exercício é fundamental para que os moradores de áreas de risco se familiarizem com o som dos alertas. O diretor operacional da Defesa Civil, Ramon Camilo, lembra que o teste também funciona como um treinamento para os agentes da secretaria.
“O teste também é importante para que todos os agentes da Defesa Civil tenham conhecimento de onde estão localizados as sirenes e os pontos de apoio, para que, em um momento de fortes chuvas, o atendimento às comunidades seja ágil. Assim, não haverá dúvidas sobre o acionamento dos equipamentos e sobre o local para onde serão levados os moradores de áreas de risco”, disse Ramon Camilo.
Das 18 sirenes instaladas em Petrópolis, 14 foram acionadas à distância, pela internet, e 13 manualmente. A Defesa Civil já comunicou os problemas técnicos nos demais equipamentos à empresa responsável pela manutenção, que tomará as providências necessárias até a semana que vem.
O exercício foi considerado positivo, uma vez que em setembro, apenas cinco puderam ser acionadas à distância. Na ocasião, o restante teve que ser acionado manualmente. O avanço foi possível por causa dos testes realizados pela Prefeitura e pela troca da empresa contratada pelo governo estadual para a manutenção das sirenes. Os técnicos dessa empresa acompanharam o teste desta sexta-feira.
A sirene do Dr. Thouzet não participou do exercício de acionamento, pois foi retirada na semana passada da casa onde estava instalada a pedido do morador. Até semana que vem, o equipamento será instalado em novo ponto, perto da Associação de Moradores do bairro.
Como frisou o secretário Rafael Simão, o Sistema de Alerta e Alarme é a melhor ferramenta que a Defesa Civil possui em Petrópolis de prevenção de tragédias das chuvas a curto prazo. As sirenes, quando acionadas, alertam para o risco iminente de deslizamento generalizado na comunidade.
“Quando a sirene toca, já é para o morador ter saído de casa. Quem mora em área de risco sabe quando está chovendo forte, até pelo barulho da chuva no telhado. Então não é para esperar a sirene tocar. A sirene é o último aviso, informando que quem ainda não saiu de casa deve sair imediatamente”, disse o secretário Rafael Simão.
As 18 sirenes estão instaladas em dez comunidades: no Quitandinha, Ferroviários, Vila Felipe, João Xavier, Sargento Boening, São Sebastião, Siméria, Independência, Dr. Thouzet e 24 de Maio. Há um total de 24 pontos de apoio nessas regiões. Mas esses pontos são apenas uma das opções. A Defesa Civil também orienta que moradores de áreas de risco se dirijam para casas de parentes ou amigos que fiquem em locais seguros.