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Terça, 21 Janeiro 2014 08:15

Prefeitura instala pluviômetro na Luiz Winter

A Prefeitura, por meio da secretaria de Proteção e Defesa Civil, instalou um pluviômetro semiautomático na Rua Luiz Winter, no Bingen, nesta segunda-feira (20/1). O equipamento foi colocado no telhado da casa da moradora Juracir do Amaral, responsável pela Igreja São João Batista e coordenadora do Núcleo Comunitário de Defesa Civil (Nudec) da região. No caso de chuvas, a moradora acompanhará os índices pluviométricos dentro de casa, onde está o visor, e informará os números registrados à Defesa Civil. Se houver necessidade, o órgão enviará agentes ao local.

O projeto faz parte de um pacote de medidas do prefeito Rubens Bomtempo para deixar a comunidade de Luiz Winter mais segura no período de fortes chuvas. No dia 7, cerca de 40 moradores e agentes de saúde da região foram capacitados pela Defesa Civil com a criação do Nudec da comunidade São João Batista. O próximo passo no local será a implantação de um ponto de apoio, para onde os moradores da comunidade deverão ir em caso de chuvas fortes.

O pluviômetro semiautomático é do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), ligado ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação.  Desde agosto, a Prefeitura instalou 27 pluviômetros automáticos e 13 semiautomáticos do Cemaden, totalizando 66 equipamentos em um ano, mais que o dobro do que o encontrado pela atual administração municipal em 2013.  

O secretário de Proteção e Defesa Civil, tenente-coronel Rafael Simão, destacou a importância dos pluviômetros para deixar as comunidades de Petrópolis mais seguras.“É importante a comunidade ficar atenta à percepção de risco, principalmente em relação à vulnerabilidade. Temos que aprender com o exemplo do Japão, devido ao fato de os moradores saberem conviver com os riscos”, disse Rafael Simão.

Para Juracir do Amaral, o pluviômetro semiautomático instalado na sua casa dará mais segurança à comunidade. A família dela foi orientada pela Defesa Civil sobre o funcionamento do equipamento. “A minha casa fica no meio da comunidade, então é um ponto estratégico. Não achei difícil o funcionamento do pluviômetro. Caso chova forte, vou ligar para a Defesa Civil avisando, e também para os moradores. Aqui, todo mundo me conhece. Em 2002, quando houve deslizamento por aqui, eu acompanhava a chuva pelo pluviômetro caseiro feito com garrafa Pet. Naquela noite, quando vi a água chegando ao grau máximo de milímetros, liguei para um, liguei para outro, para todo mundo na comunidade”, disse a moradora.