O encontro, no Centro de Cultura Raul de Leoni, fez parte do curso Racismo Ambiental e a Crise Climática
Cerca de sessenta pessoas, representantes de instituições e da sociedade civil participaram do encontro presencial do curso “Racismo Ambiental e a Crise Climática”, promovido pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Cultura, em parceria com o Instituto Todos Juntos Ninguém Sozinho e a Casa Fluminense. Foi uma aula diferente, no último sábado (19), aberta ao público, no Cine Humberto Mauro. Os presentes assistiram ao documentário “Como sobreviver ao Racismo Ambiental”, exibido pelo Cine Pagu, seguido de debate.
“Foi um dia muito importante para a nossa cidade. A prefeitura proporcionou um encontro muito potente! Nos organizamos conjuntamente para pensar sobre a questão climática de maneira mais ampla. Afinal, pensar a realidade petropolitana é também estar em diálogo com outras localidades e outras experiências” comentou Diana Illiescu, secretária de Cultura.
A aula, no Centro de Cultura, contou com a participação de Fabrícia Sterce, a diretora do filme e co-fundadora da Visão Coop; Lennon Medeiros, assessor de mobilização Casa Fluminense e Coordenador de Tecnologia na Visão Coop; Claudia Renata Ramos, presidente do Movimento do Aluguel Social e Moradia de Petrópolis, da Comissão das Vítimas das Tragédias da Região Serras do RJ e da UMAS (União Por Moradia e Aluguel Social/ Assistência Social); e Pâmela Mércia, ativista por justiça climática e igualdade de gênero, educadora ambiental e fundadora do Instituto TJNS.
“Como sobreviver ao Racismo Ambiental” é um documentário, dividido em quatro capítulos, que relata experiências de racismo ambiental em diversos municípios na Baixada Fluminense. As tragédias climáticas são eventos que afetam todo o território brasileiro e Petrópolis foi mais uma dessas localidades.
“O filme foi um comparativo importante para entendermos com maior profundidade as questões climáticas que comprometem muitas partes de nosso país. E ainda, ressaltar, como a população mais atingida por esses eventos é população negra e periférica. Ficamos muito felizes que esta discussão tem sido amplamente incentivada pelo poder público municipal.” relatou Pâmela Mércia, fundadora da Organização sem fins lucrativos, Instituto TJNS.
O curso “Racismo Ambiental e a Crise Climática” está em andamento e tem duração de seis aulas, as quais participaram profissionais da Prefeitura, como a assessora especial do Gabinete, Karol Cerqueira, e Rodrigo D’Almeira, diretor de Projetos da Defesa Civil.