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Quinta, 20 Setembro 2012 18:05

Setrac continua fazendo abordagens aos moradores em situação de rua

Mesmo com o calor dos últimos dias, uma equipe técnica do Centro Pop – responsável pelo acolhimento dos moradores em situação de rua – mantém o cronograma de atuação. No período mais crítico, que corresponde aos meses de junho, julho e agosto, foram realizadas 237 abordagens a 192 pessoas.

A Secretaria de Trabalho, Assistência Social e Cidadania (Setrac) realiza, todos os dias, abordagens em todos os distritos da cidade. Além disso, às sextas-feiras, entre 21h e 00h, participam das ações técnicos da Setrac e componentes da Pastoral de Rua e do Centro de Defesa dos Direitos Humanos. Eles acompanham o processo visando à garantia dos direitos básicos de pessoas nestas situações.

O Centro Pop realizou, neste período, 665 atendimentos. Vale lembrar que uma mesma pessoa pode ter sido atendida mais de uma vez. As demandas podem ser eventuais, de pessoas que tomam banho, café ou jantam; passagens, moradores de outros municípios que, com a ajuda da Setrac, conseguem voltar para suas cidades de origem; pernoites, advindas de abordagens sociais e espontâneas e da própria abordagem social, realizada por toda a cidade.

Chegando ao Núcleo de Integração Social (NIS), o “abrigão” – como é popularmente conhecido – que fica localizado na Rua Cel. Albino Siqueira, 667 – Alto da Serra, o usuário, além de poder fazer as refeições, passa por um processo de higienização e durante sete dias fica aos cuidados do Centro Pop. Neste período, é feito o levantamento de informações sobre a vida dessa pessoa.

“Esses dias são importantes para que a equipe técnica do Centro Pop possa identificar os motivos que levaram aquela pessoa a estar na rua. Os assistentes sociais e psicólogos buscam contatar a família do usuário para saber se há possibilidade da reinserção em seu lar. Só após esse procedimento que são encaminhados ao NIS”, explicou o secretário responsável pela pasta, Carlos Jorge Guimarães.

Atualmente, o NIS mantém 31 usuários fixos, mas, diversas pessoas usam o local, seja para passar a noite ou para realizar algumas das três refeições que são servidas diariamente. Por não ser um ambiente em que a permanência é obrigatória, há uma grande rotatividade, variando esse número diariamente. Em recente levantamento feito pela Setrac, foi constatado que cerca de 15 pessoas que estão na rua atualmente não querem sair, têm família e moradia fixa.